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terça-feira, 9 de março de 2010

Uma mulher à frente de seu tempo













Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 - Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935), foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca (Ô Abre Alas, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasill.
Inicia, aos 11 anos, sua carreira de compositora e, aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da marinha imperial brasileira e logo engravidou. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se, o que foi um escândalo na época.

Após a separação, envolveu-se em 1867 com o engenheiro João Batista de Carvalho, com quem teve dua filhas: Maria do Patrocínio e Alice Maria. Viveu muitos anos com ele mas ela não aceita suas traições. Separa-se e passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais e dando aulas de piano para sustentar os filhos, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas.

Após anos solteira, tendo alguns casos amorosos, conheceu João Batista Fernandes Lage, por quem se apaixonou. Na época, tinha 52 anos e João Batista 16, o que fez com que ela fingisse que o adotou como filho para viver esse grande amor. Ela o abriga em sua casa e os dois passam a manter relações como marido e mulher, o que seus filhos não aceitam de jeito nenhum, mais toda a sociedade pensa que ela o adotou. Seus filhos, entraram na justiça para provar que João não era seu filho adotivo, mais sim amante, e isso causou um grande escândalo, mas não levaram a causa adiante e aceitaram a mãe com um garoto.

Chiquinha assumiu seu romance quando o garoto fez 18 anos e com ele se casou. Ela morreu ao lado de João Batista, em 1935, quando começava o Carnaval. João Batista não a abandonou e foi com ela que ele teve sua primeira vez, e ela se tornou seu único e grande amor.


Nota: Post sugerido por Andréa1. Valeu, minha linda! Fique à vontade para sugerir mais e mais. Gracias!!!

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O mestre Pixinguinha

Considerado um dos maiores gênios da música popular brasileira e mundial, Pixinguinha, o Alfredo da Rocha Vianna Jr. (1897 - 1973), revolucionou a maneira de se fazer música no Brasil sob vários aspectos. Como compositor, arranjador e instrumentista, sua atuação foi decisiva nos rumos que a música brasileira tomou. O apelido "Pizindim" vem da infância, era como a avó africana o chamava, querendo dizer "menino bom". O pai era flautista amador, e foi pela flauta que Pixinguinha começou sua ligação mais séria com a música, depois de ter aprendido um pouco de cavaquinho.

Logo começou a tocar em orquestras, choperias, peças musicais e a participar de gravações ao lado dos irmãos Henrique e Otávio (China), que tocavam violão. Rapidamente criou fama como flautista graças aos improvisos e floreados que tirava do instrumento, que causavam grande impressão no público quando aliados à sua pouca idade. Começou a compor os primeiro choros, polcas e valsas ainda na década de 10, formando seu próprio conjunto, o Grupo do Pixinguinha, que mais tarde se tornou o prestigiado Os Oito Batutas. Com os Batutas fez uma célebre excursão pela Europa no início dos anos 20, com o propósito de divulgar a música brasileira. Os conjuntos liderados por Pixinguinha tiveram grande importância na história da indústria fonográfica brasileira.A Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, que organizou em 1928 junto com o compositor e sambista Donga, participou de várias gravações para a Parlophon, numa época em que o sistema elétrico de gravação era uma grande novidade. Liderou também os Diabos do Céu, a Guarda Velha e a Orquestra Columbia de Pixinguinha. Nos anos 30 e 40 gravou como flautista e saxofonista (em dueto com o flautista Benedito Lacerda) diversas peças que se tornaram a base do repertório de choro, para solista e acompanhamento. Algumas delas são "Segura Ele", "Ainda Me Recordo", "1 x 0", "Proezas de Solon", "Naquele Tempo", "Abraçando Jacaré", "Os Oito Batutas", "As Proezas do Nolasco", "Sofres Porque Queres", gravadas mais tarde por intérpretes de vários instrumentos.

Em 1940, indicado por Villa-Lobos, foi o responsável pela seleção dos músicos populares que participaram da célebre gravação para o maestro Leopold Stokowski, que divulgou a música brasileira nos Estados Unidos. Como arranjador, atividade que começou a exercer na orquestra da gravadora Victor em 1929, incorporou elementos brasileiros a um meio bastante influenciado por técnicas estrangeiras, mudando a maneira de se fazer orquestração e arranjo. Trocou de instrumento definitivamente pelo saxofone em 1946, o que, segundo alguns biógrafos, aconteceu porque Pixinguinha teria perdido a embocadura para a flauta devido a problemas com bebida.

Mesmo assim não parou de compor nem mesmo quando teve o primeiro enfarte, em 1964, que o obrigou a permanecer 20 dias no hospital. Daí surgiram músicas com títulos "de ocasião", como "Fala Baixinho" Mais Quinze Dias", "No Elevador", "Mais Três Dias", "Vou pra Casa". Depois de sua morte, em 1973, uma série de homenagens em discos e shows foi produzida. A Prefeitura do Rio de Janeiro produziu também grandes eventos em 1988 e 1998, quando completaria 90 e 100 anos. Algumas músicas de Pixinguinha ganharam letra antes ou depois de sua morte, sendo a mais famosa "Carinhoso", composta em 1917, gravada pela primeira vez em 1928, de forma instrumental, e cuja letra João de Barro escreveu em 1937, para gravação de Orlando Silva. Outras que ganharam letras foram "Rosa" (Otávio de Souza), "Lamento" (Vinicius de Moraes) e "Isso É Que É Viver" (Hermínio Bello de Carvalho).

Fonte: Cliquemusic

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