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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Meu avô

Meu avô gostava muito de jogar dominó.
Quando ele jogava, ele sempre ganhava.
Por isso ele foi bicampeão de dominó.

Quando o meu avô morreu, ele tinha 84 anos.
Ele me ensinou a gostar de futebol.
Todo dia eu lia o jornal com ele.
Com ele eu ouvia rádio.

Ele morreu de câncer.
O câncer é um negócio que se espalha pelo corpo.
Ele morreu porque o câncer chegou no intestino.
Eu sinto muito a falta dele.










Nicholas Araújo - 7 anos



Imagens: Marcella Araújo - 11 anos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.  

Clarice Lispector

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SMS: Saudade Estranha


Saudade estranha essa minha

Saudade doída

Sentida

Maldita



Saudade do que nunca existiu

do que nunca se foi

do que não é

do que jamais será



Essa saudade tem um tempo estranho

Ele já não é medido em dias, horas, minutos, segundos

É saudade de um tempo

Não vivido

Idealizado

Desejado

Ansiado



Saudade estranha essa minha

É saudade de um sonho

de uma vontade

de um desejo

Saudade de uma idéia...



Como pode se sentir saudade assim?

Nunca se viveu

Nunca existiu

Será uma loucura

Um devaneio de uma alma sedenta de amor?

Provavelmente...



Mas a sede não foi tanta assim

Não permitiu que a idéia, o sonho

Continuasse

Seria se iludir...

Então só restou essa saudade estranha...

Saudade do que poderíamos ter sido...

De um ex futuro amor...

Saudade estranha essa de você...

Pati


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As ruas ladrilhadas da minha infância

Se as ruas da minha vida falassem
contariam ao vento inúmeras histórias
Quando de passos ora lentos, ora apressados 
Enchi tantas delas de largos sorrisos

Se essas ruas por onde passei falassem
Relatariam meus momentos e pensamentos
Quando leve e displicente andava 
contando paralepípedos e tocando muros

Por essas ruas,  ainda pequena, passei invisível
Ninguém notava o olhar da tímida criança
Que entre soltos pensamentos 
Sozinha falava e continha as risadinhas

As ruas da minha infância aos poucos perderam a cor
Quando adolescente já não as notava perdida entre paixões
Mas, agora em silêncio, elas me acompanhavam
Observando que só a estatura havia crescido

Na sombra refletida nos muros, 
que outrora eram meus amigos
via-se os anseios da menina-moça 
a espera da eterna felicidade
feita de sonhos, castelos e príncipes

O tempo passou e as ruas continuam lá
Muitos moradores que me desejavam bom dia
já não mais sentam em frente as suas casas
a espera que eu passe para alegrar os seus dias

Ao passar por essas ruas, minhas ruas
ainda ouço o cantar das crianças
"Se essa rua, se essa rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladrilhar"

As lindas promessas não foram cumpridas...
As ruas não foram ladrilhadas com brilhantes pedras
Nem o meu amor por lá passou... 
Apenas, passou!

A minha inocência infantil
Brinca sob as sombras das árvores 
Reflete nos sorrisos das crianças 
que alegremente sonham em ladrilhar 
as ruas da minha infância...

As minhas ruas.

Diva L.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Saudades...


Campo Minado

Já andei por tantas terras
Já venci mil guerras
Já levei porradas, dominei meu medo
Já cavei trincheiras no meu coração

Descobri nos pesadelos sonhos mutilados
E acordei no meio de anjos cansados
De serem usados pela solidão

Ah! Meu coração é um campo minado
Muito cuidado, ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir

Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor

Jessé

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