Céu, Mar e Poesia...Ceumar! ~ Salto15Vermelho

Olhar brilhante e gracioso, sorriso doce e tranquilo, assim é a mineirinha Ceumar. Ainda pouco conhecida do grande público, ela é o que podemos chamar de “performer” completa. Canta, compõe e interpreta em duas vias: musical e cênica. Com uma voz apaixonante, ela encanta e envolve sem muito esforço. Nascida na região da Serra da Mantiqueira, é de uma família ligada à música, aos 18 anos foi para Belo Horizonte estudar violão clássico e canto na Fundação de Educação Artística. Em 1995, transferiu-se para São Paulo.

"Meu nome é Ceumar, nome inventado pela minha mãe. Já vi homem com este nome, também vi escrito com L no meio. Com S eu não conto, não tem o sentido de firmamento. Meu objetivo na vida é ser tão simples como são o céu nosso de todo dia e o mar que a gente vai curtir no verão. Mesmo que a natureza vá variando à seu gosto, o céu e o mar estão sempre no lugar... A música, pra mim, às vezes é barco, às vezes asa-delta, e faz da vida um deleite!!"

A cantora tem se apresentado em turnês e projetos internacionais na Holanda ao lado do pianista jazzista Mike del Ferro. Como compositora, escreveu para a peça teatral do ator Gero Camilo, Canções de Invento, que traz referências a violeiros do nordeste como Xangai e Vital Farias e mistura poesia, teatro e música popular. Tem canções gravadas pelos cantores Rubi e Gonzaga Leal.

Seu primeiro CD, Dindinha, saiu em 2000, produzido por Zeca Baleiro, que também assinou a canção que deu nome disco. No segundo, Sempre Viva, Ceumar estreou como produtora, arranjadora e compositora, ao lado da poeta Alice Ruiz, em "Avesso", e de Chico César e Tata Fernandes, em "Boca da Noite".

Achou! o terceiro álbum lançado em 2006, contou com a parceria do compositor, violonista e arranjador e Dante Ozzetti. São 12 faixas que reúnem novas composições de Dante e também suas parcerias com Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Luiz Tatit, Alzira Espíndola, Chico César e Kleber Albuquerque. Destaques para "Lenha na Quentura", "Alto Mar" e "Partidão".

A cantora tem se apresentado em turnês e projetos internacionais na Holanda - onde é radicada há um ano - ao lado do pianista jazzista Mike del Ferro. Como compositora, escreveu para a peça teatral do ator Gero Camilo, Canções de Invento, que traz referências a violeiros do nordeste como Xangai e Vital Farias e mistura poesia, teatro e música popular. Tem canções gravadas pelos cantores Rubi e Gonzaga Leal.

Em “Meu Nome”, lançado em 2009, ela canta músicas que falam da vida cotidiana, do filho, da mãe, dos pensamentos sobre o mundo e de amores. Fica claro também no disco que sua bagagem musical não traz somente música típica brasileira, mas também jazz, folk, pop. Em todas suas canções, afirma a cantora, a história e o contexto são mais importantes que o estilo. O trabalho, aliás, foi gravado ao vivo para contar sua história única.

“Gosto do risco e me pareceu natural arriscar assim, com as minhas próprias crias. E ao vivo porque tem um gosto especial, me deixa mais perto do meu público. Em estúdio a gente sempre quer fazer melhor. E há momentos únicos que não se repetem, e isto é muito especial”

Fontes: Lágrimas Psicodélicas, Wikipédia, Ceumar Music - Active Blog

Edição: Diva L.