Não falamos sobre moda, cultura é o nosso foco, poesia nossa inspiração. Sair do lugar comum é como ver o mundo de cima de um salto 15...Vermelho!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Herrando que se aprende a Errar.

Estou completo de novo, na verdade estou me sentindo tão bem que talvez não saiba exprimir esse sentimento com simples palavras - dizem que começar um texto com clichê deixa o escritor mais inspirado. Recuperei meu banner, caramba antes eu tava como um bruxo sem sua varinha (pensei no bruxo porque comecei o último livro do Harry Potter ontem), como o Chaves sem seu barril (lembrei do Chaves porque pensei de novo no livro do Harry Potter, que me levou até a Bruxa do 71, daí pra chegar no Chaves foi um pulo), como a Cinderela sem sua fada madrinha (bem, a fada madrinha usa magia e nos livros do ... tudo bem, tô viciado na porra dos livros da J. K. Rowling).

Como eu tava dizendo, agora eu estou muito bem, já joguei fora a foto do Latino, não estou mais dependente daquilo – caramba tô falando como alguém que acabou de largar as drogas, se bem que, entre ter uma overdose causada pelo ecstasy ou gerada pelas músicas do Latino, eu prefiro a primeira opção, pelo menos ficaria animado e excitado (se bem que depois provavelmente teria palpitações, boca seca, taquicardia, hiperventilação, dores musculares, perda da noção do espaço, lesões celulares irreversíveis, aumento súbito da pressão arterial e da temperatura corporal, paranóia, parada cardiorespiratória e morreria – vou continuar só lendo o Harry Potter mesmo).


Falando em vícios, um pensador chamado Jean Jacques Rousseau (um suíço, sei lá, tipo o Lúcio da seleção, que além de marcar, driblar, lançar e atacar, dar bronca no Felipe Melo quando faz uma merda), que foi de filósofo a compositor musical. Ele afirmava que “As Artes e as Ciências nasceram dos vícios”. Tudo bem que o vício, na sua essência, significa um defeito constante, repetitivo que causa danos subseqüentes.

Só que, parando pra refletir a frase do Rousseau, não seria lógico admitir que dos nossos erros repetitivos nasçam nossos melhores acertos? Quer dizer, imaginem um cara que viveu na época do nosso amigo filósofo “Bombril” ai, era tipo século XVIII, sem muita coisa pra fazer, não tinham inventado a internet ainda (portanto o cara não poderia aproveitar blogs legais como o Salto15vermelho), não existia shopping center (o que até não era de todo mal, pelo menos os Emos ficavam em casa - os Emos que surgiram quando Cômodo, imperador romano melodramático e excêntrico, que adorava tanto seu ídolo, na época era Hércules, apareceu no senado romano fantasiado como tal), naquela longínqua época também não existia futebol (os gladiadores já tinham saído de moda – segundo a Brahma jogador de futebol tem que ser um gladiador, Felipe Melo captou a mensagem), enfim não tinha nada pra fazer. Restava ao carinha do século XVIII buscar alternativas pra superar os desejos mundanos, então, por falta de opção, ele foi estudar – um viciado em ler, em pensar, em tentar compreender o mundo.


Mas os vícios geram os erros, lembram, então o carinha, envolto nas suas constantes explosões de pensamentos, tem um estalo e grita “Eureka”( que em português significa... “pqp, é isso!!!” (em tom de exaltação).Tudo bem que Arquimedes falou isso bem antes, mas ele deixou seu legado. O nosso carinha, pensou ...”Porra, se eu pegar esse cd da mulher melancia (na época ele imaginou um barômetro, o cara era Nerd, só podia pensar em coisa difícil) e dividi-lo em dois? E pegar essas duas metades e parti-las em outras duas? Mulher melancia não canta porcaria nenhuma mesmo, não vai fazer falta! E se fizer isso infinitas vezes? Onde é que vou parar? Será que existe uma coisinha de nada, tão minúscula quanto a inteligência da Carla Perez, capaz de ser indivisível e de formar tudo nessa vida?” Tinha surgido a Teoria Atômica e o cara que primeiro supusera a existência dos átomos, John Dalton (que descobriu também o daltonismo), só fizera isso porque era viciado em estudar (não tinha escolha), e em grande parte errou completamente nas suas suposições, não que o átomo não exista, mas ele não é como imaginou, não é maciço, como uma bola de bilhar, e é tão indivisível quanto Sandy e Júnior.

Ou seja, o vício fez o cara errar, mas abriu caminho para que outros errassem também, melhorando um modelo pensado a cada geração, até chegarmos ao modelo que consideramos mais correto na teoria atômica atual. Dos erros repetitivos, nasceram grandes acertos e desses acertos nasceram outros erros, que consolidará, no meu exemplo, cada vez mais a Ciência, poderia ser as Artes, poderia ser cada um de nós.


Não confundam isso com uma espécie de virtude viciosa (que inclusive é uma teoria de outro pensador, chamado Michel de Montaigne), quer dizer, não encarem o excesso, o desejo demasiado, ávido e violento por nada como virtuoso, o erro não é como um castelo majestoso localizado no alto de uma montanha íngreme, ele é só o caminho perigoso, escorregadio e desafiante que te levará ao topo pra aproveitar a vista. Estigmatizamos o erro como o vilão, sem lembrar que ele pode ser um excelente professor (tipo o professore Snape da saga do Harry Potter...).

5 Devaneios:

Elô Araújo disse...

Lexxxxxx, meninoooooooo!!!
Calma, respira...relaxa q vou comentar. Tô apenas digerindo pra não dar um curto no meu pobre e indefeso miolinho e escrever besteira mais que o "normal". kkkkkk

Volto assim q o bichinho normalizar...kkkkkkk

Rockson Pessoa disse...

Que texto hein...
É um compêndio muito interessante (risos).Gostei disso:

"As Artes e as Ciências nasceram dos vícios”. Concordo plenamente... DO eterno vício de tentar entender o que somos!
bjaummmm

Anônimo disse...

Vou voltar ao início, estou meio tonta, acho q tive uma overdose de Lex A frase q mais gostei foi essa:“Eureka”( que em português significa... “pqp, é isso!!!” (em tom de exaltação)
Maravilha
Andréa

Caminhos Poéticos disse...

Poesia
É emoção
É afeto, é amor.
É amizade.
É sentimento com cor!


Um Fds carregado de poesia e emoção!
Agradeço sua amizade e carinho...Beijo grande...M@ria

Legionário Surtado disse...

sem palavras... show!!

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