Há exatos 20 anos a sanfona chorou e emudeceu. Lá se foi o seu Luiz deixando órfãos todos os amantes da sua música.
"Das centenas de coroas de flores que estavam espalhadas na igreja Bom Jesus dos Aflitos em Exu, oferecidas por fãs de Luiz Gonzaga, estava esta que o repórter Gildson Oliveira transcreveu a seguinte mensagem: ‘Amado Lula, o silêncio acende a alma. O País canta sua voz. Os pássaros se entristecem com a partida da ‘Asa Branca’, mas fica em nossos corações a sua história. E a nossa festa é esta. Quem crê em Cristo, mesmo que esteja morto viverá’”.
Asa Branca
Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira
Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira
Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu,ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
Se espanhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu,ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
Se espanhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Luiz Gonzaga - O Rei do Baião
Exu, 13 de dezembro de 1912
Recife, 2 de agosto de 1986
Exu, 13 de dezembro de 1912
Recife, 2 de agosto de 1986
Fontes: Wikipédia, FP
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