E eu que já nem sei de mim
Volto no tempo, refaço o caminho
reviso os sonhos que já nem sei por onde se perderam
E eu perdida em mim
Visto a calça surrada, guardada e cheirando a mofo
O velho tênis está a minha espera para me conduzir de volta...
Ah, o caminho de volta...
Quão difícil é retornar,
retomar,
reviver,
reaprender,
O que pensei já não mais existir
Já nem sei como fazer
O eu em mim que por instantes se perdeu
E quando em mim o eu existia
Em meio aos desalentos de mim se esqueceu
E o eu que por mim sobrevivia
No caminho que outrora sorria,
Descoloriu, apagou e se desfez.
Diva L.
2 Devaneios:
Bom dia amiga virtual Diva,
um pouco triste mas belo seu poema.
Abraços, saúde e paz interior.
Pois é, meu querido, vez por outra bate uma saudade e um querer que nem sempre consigo decifrar. O resultado? Poemas um tanto quanto melancólicos...
Obrigada pelo comentário.
Bj grande.
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