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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um caso de amor (des) esperado.

 Por Marcus Kastrus


Não sabemos ao certo quando o amor começa... mas temos a exatidão do seu término. Mesmo assim os homens e mulheres vão se iludindo, perdem-se para nunca mais encontrarem uma saída dessa loucura chamada amor.

O paradoxo de tudo isso é quem sem amar não seríamos nada além do pouco que somos. O amor desilude ao mesmo tempo em que é inevitável acontecimento nas nossas existências. É impossível fugir ao encontro do amor e um belo ou trágico dia eis que o amor bate à sua porta, instalando-se sem data para sair ou em alguns permanecendo para toda a eternidade.

Não é possível tentar decifrar o amor, é mais fácil seguir seu ritmo em qualquer trilha sonora e esperar aonde ele chegará. Negue que um dia já amou ou ainda espera essa visita, não meu caro navegante, não há maneira de negar o amor. Sofre-se por ele e na mesma proporção chega uma imensa alegria, o prazer de dividir os instantes da existência. Contradição necessária essa do amor a triturar os sonhos e aumentar as pulsações dos corações que amam.



Já tentei encontrar esse sentimento em vários olhares esperando encontrar o meu horizonte, nos corações imperfeitos tantas vezes busquei o meu coração perfeito e nunca nada passou de erros e desencontros. Já havia pensado seriamente em ter a solidão a minha melhor companhia; com meus livros, os filmes prediletos e melodias perfeitas minha alma seria saciada e assim seria possível encontrar possibilidade de ser feliz.

No entanto o meu projeto foi abruptamente interrompido e o amor chegou. Instalou-se e proporciona-me uma alegria que nunca dantes senti. Algo que não é interessante descrever... pois o melhor é aproveitar essa maravilhosa sensação, esse momento único.

Minha amada, todas as declarações de amor seriam insuficientes para mostrar o quanto és importante para o meu ser e sem ti não valeria o meu viver. Amemo-nos até o fim dos dias, a cada instante mergulhando nas surpresas que o amor nos destina.

Meu caro navegante, mesmo que o amor não obedeça a uma razão (tirando-lhe o equilíbrio) deixe-o acontecer e espero –igual a mim – encontreis o teu coração perfeito. O coração da minha amada já está junto ao meu, agora somos corações perfeitos. Eis o amor e seus mistérios e garanto-lhe: nada pode existir de melhor.



Texto publicado no blog do Luiz Armando Costa. Vale a pena conferir a coluna Sincrônicas, assinada pelo nosso ex-tranho poeta. Perfect!!! 

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