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sábado, 27 de março de 2010

O irmão mais velho da juventude brasileira ...

Era dessa forma, em que se auto intitulava Renato Manfredini Junior ou simplesmente, Renato Russo. Ele surpreendeu os pais, amigos, fãs e a música brasileira não apenas enquanto viveu. Morto há mais de uma década , o líder da banda Legião Urbana permanece aclamado como mito do rock nacional, fervendo em milhares de sites e blogs pela internet, pessoas que nem eram nascidos na época de sua morte, agora são fãs fervorosos.

Em sua trajetória, Renato deixou um legado extenso e rico para a cultura nacional, ele também é reconhecido como um dos maiores poetas brasileiros, com uma linguagem simples e com temas que falam diretamente ao coração da juventude; juventude essa que se identificava e ainda se identifica com sua linguagem única.

Sempre autêntico falava de sua vida com muita sutileza nas letras de suas músicas, a exemplo de "Vento no litoral" em que suavemente cita, cavalos marinhos, para declarar sua homossexualidade, ou mesmo sua condição enferma no albúm "a Tempestade ou livro dos dias".



Hoje, 27 de Março ele estaria completando 50 anos de idade, a cada ano que passa, aumenta mais a sua legião de fãs e reforçando as estatísticas, sou uma fã pós Renato, só tomei gosto pela poesia, pela mensagem e pela música da Legião, muito depois de sua morte... Só então compreendi a importância de sua obra, mas, por acaso, um instante em que parei e observei!!

Em seu último álbum lançado dias antes de sua morte (A tempestade ou livro dos dias), ela deixa com muita sutileza, uma citação do escritor modernista Oswald de Andrade:

"O Brasil é uma
república federativa
cheia de árvores e gente
dizendo adeus".

1 Devaneios:

Elô Araújo disse...

Pensar rock sem Renato Russo é sem definição. Ainda ontem li uma matéria sobre a importância das suas idéias, digamos, "revolucionárias, e ele era definido como o último poeta e compositor preocupado em cantar o Brasil real. E isso é inegável.

Ele tinha coragem pra dizer o que todos sentiam e pensavam, como isso, tornou-se a voz de uma juventude ansiosa por mudanças, mas consciente que tais mudanças precisavam de atitudes. Ele era essa atitude. De santo a demônio, amado e odiado, o que não se pode negar é a genialidade única do grande Russo.

Saudades dos seus versos, das suas provocações, das suas incoerentes coerências. Esse era Renato Russo.

Saudades!

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