A boca ressecada inquieta-se com a ausência
Inspiração já não mais invade a alma descrente
As mãos se esfregam como quem busca no vazio
A sombra que despontou no inverno flamejantes centelhas
Açoita o corpo que dói pelo toque que não se sente
Olhos buscam no infinito um raio que minimize
É longa a espera...
Os versos se negam a juntar-se
Poemas se escondem inclementes
Sofro diante do nada!
E ele... ele não vem!
Diva L.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Sede de Versos
18:51
Elô Araújo
2 comments
2 Devaneios:
Calo-me e sofro de mesmo mal.
Apenas choro em versos, pois não mais sorriem neles este mesmo coração!
BEijos
normal amiga, as vezes os versos nos pregam peças e não vem, bjus tere.
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