A noite chega
Cá estou eu
Triste, tensa, cansada
Cá estou eu
Triste, tensa, cansada
Então me deito
E reflito
Tanto problema para nada
E reflito
Tanto problema para nada
Como somos difíceis
Quanta vaidade, orgulho
Posse
Quanta vaidade, orgulho
Posse
Continuo cansada a suspirar
E a desejar que a vida fosse diferente
Apesar da tristeza,
As lágrimas não conseguem cair
A sensação é de sufoco
E a desejar que a vida fosse diferente
Apesar da tristeza,
As lágrimas não conseguem cair
A sensação é de sufoco
Minha alma está presa
Enjaulada
Algemada
Enjaulada
Algemada
A dor não consegue sair
O pranto
Recluso
O pranto
Recluso
O desejo é de chorar
Permitir-me simplesmente chorar
Pelo medo da morte
Pela perda do amor
Pela falta de tempo
De ser apenas eu
Permitir-me simplesmente chorar
Pelo medo da morte
Pela perda do amor
Pela falta de tempo
De ser apenas eu
Desejo apenas de ter o alívio
resultante do pranto
intenso,
sofrido,
doído
resultante do pranto
intenso,
sofrido,
doído
Minha alma precisa de um canto
Aonde encontre o encanto
E o acalanto
Para voltar a sorrir,
Sentir
E amar.
Aonde encontre o encanto
E o acalanto
Para voltar a sorrir,
Sentir
E amar.
[Pati]
2 Devaneios:
Esse poema é a tradução simples e exato do que venha a ser a palavra "Lirismo"... profundamente melancólico, mas de uma beleza impressionante. Parabéns, Pati!!! Beijos, flor!!!
Pois a alma sempre é capaz de encontrar os lugares mais belos e cheios de encantamento.
Deixo-te um abraço, Diva
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