quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um brinde à sanidade!!!

Estranharam, né? Logo eu, a doidivana-mor erguendo um brinde a sanindade? Pois é, acreditem, eu também pensei muito e me surpreendi ao ver invadida pela satisfação imensa de constatar a minha sanidade. Logo eu que sempre enalteci as loucuras, insanidades e surtos. Sempre zombei dos ditos sãos e certinhos, aos "engessados mentais", sempre resisti.

Mas quando falo de sanindade, não é no sentido poético, filosófico ou social, falo de sanidade literalmente. Acredito que sou uma das pessoas aloucadas mais centradas que conheço. Nunca precisei de drogas nem para dormir, nem de uma dose ou fazer "fumaça" pra me soltar, não aprecio nada que ameace tirar os meus pés do chão.

Observando alguns comportamentos, me senti incomodada com o rótulo que normalmente uso e até com a imagem que, por muitas vezes, passo de insana sem ao menos atentar para a dor que envolve alguém ou os familiares e amigos de que perdeu a razão. Perder o norte, a paz, perder a identidade ou ainda, a noção do que é real ou fantasia criada por uma mente perturbada.

"A loucura ou insânia é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia." Wikipédia

O post é só um convite para meditarmos sobre às pessoas que, por motivos diversos, perderam a lucidez. Pessoas vencidas pela depressão, demência, esquizofrenia, psicose ou cuja saúde mental de alguma forma está comprometida. Não, não sou profissional da área, nem posso me auto-diagonosticar como "normal", também não desejo tal rótulo, pois como dizia -  não sei ao certo se Tolstoi, Freud ou Caetano- "De perto, ninguém é normal".

De repente, fiquei feliz ao constatar que posso decidir, assinar, responder pelos meus atos sem constrangimentos ou a necessidade de um profissional que me acompanhe, nem de remédios que me controlem ou uma camisa que, forçadamente, me mantenha na linha. É necessário valorizar o que temos e que, por muita vezes, passa despercebido.

Todos são livres pra avaliar o post, talvez o considerem sem propósito. No entanto, eu precisava escrever e agradecer a Deus por deitar e dormir em paz, livre de fantasmas ou manias de perseguição.

4 comentários:

  1. Em muitas vezes a loucura vira gostosura, hahaha!
    Bjs.

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  2. Gostei daqui, passarei a acompanhar...

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  3. existem vários tipos de loucura, mas, a que nos é rotulada é a boa, no bom sentido da palavra, desde que não percamos a razão; e sempre que estou prestes a perder a razão, me lembro que é loucura se deixar levar somente pela emoção...mas do que eu estava comentando mesmo, hem???
    De todos os modos adorei este post!!!
    bjussssssss

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  4. Guará, meu querido! Q bom te ver aqui de novo e novamente. Com relação a loucura, concordo plenamente. Loucos apaixonados, loucos filósofos e poetas, loucos pela vida...Eita, quanta coisa gostosa pra se fazer e viver. Mas qdo a loucura é doença...é lamentável!

    Wallace, é uma honra tê-lo conosco. Volte sempre e fique à vontade para sugerir, criticar, ou simplesmente, tirar onda...rs

    Bjs e bjs

    Kau, diva querida!
    Sei que me entendes...rs

    Besitos for you! :P

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