sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dezembro.


Independentemente de quem fosse, de onde vinha e para aonde ia, necessitava de descanso. Vilipendiado por seu triste destino, até os dias suprimiram as monocromáticas horas que lhe restavam de vida. Tão logo o término daquele dia chegasse, os ponteiros zerassem e os primeiros fogos surgissem trazendo consigo o prenúncio do novo ano, seria noite em seu viver. E, como aconteceu com todos seus onze irmãos, ele também morreu.
Mas morreu com glamour, com o céu e o mar em festa, com os corações dos homens cheios de esperança...
Texto "sequestrado" da Aninha Gr do blog Pensamento Indelével

2 comentários:

  1. Belo Post! Aninha escreve maravilhosamente bem. Bela escolha!

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  2. Cris, concordo plenamente. A Aninha escreve muitooooooooo.

    Em breve vou "sequestrar" vc tbm...rs

    Bjão

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