Sim, não é impressão, eu já falei sobre esse assunto. A recorrente "tirania" da felicidade é uma pauta constante entre amigos, filósofos e programas de auditório. Mas por que estou falando novamente sobre o assunto? Bom, recebi uma ligação de uma amiga que assistiu um dos últimos programas de Pedro Bial e, acreditem, lembrou de mim (Arghhhh!!!). O fato é que não sou tão "eloquente" e "simpática" quanto ele (nem tenho tamanha pretensão), mas nós já tínhamos falado sobre o assunto inúmeras vezes aqui no blog, isto é, a explícita e escancarada necessidade de pessoas se mostrarem infinitamente mais felizes do que realmente são e estão.
Com a febre das redes sociais, parece que essa necessidade agigantou-se. Oops, não estou dizendo que devamos nos mostrar infelizes, vencidos, cansados e neuróticos, nada com exagero. Isso mesmo, exagero por si já cansa. Nada é tão colorido, nem tão tenebroso. Tudo tem uma medida, um meio termo. Optar por estar nas redes sociais é, logicamente, escolher compartilhar. Participar e trocar ideias, conhecimentos, bobagens, não implica que eu grite incansavelmente que estou felicíssima, coloridamente entusiasmada e com total ausência de problemas.
No entanto, é importante atentar para dois fatos que percebo em minhas observações diárias. Para alguns, as redes são redomas e lá dentro apenas os amigos ( inimigos ocultos ou declarados) e qualquer coisa que diga, não ultrapassará as fronteiras que eu visualizo. Para outros, é um verdadeiro reality show, tão em moda. Com isso, alguns se expõem (da pior maneira), e não se dão conta da imensa queimada de filme, sem falar que é algo tão forçado que torna-se desagradável.
Diva L.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seu comentário é sempre bem-vindo.
Ele estimula, inspira e muito nos alegra.
Desde já, muito obrigada!!!