Tão vermelho quanto o meu coração
Vermelho também já foram os meus olhos
Quando choravam de saudades do toque de tuas mãos
Meu sangue vermelho misturava-se ao teu
Quando sangravas ao morder tua língua
E ao ferir-te a alma desolada
Por sentir saudades dos teus beijos
Vermelhas eram as flores
Que enfeitavam teu caminho
Brilhantes como os raios de sol que iluminavam
Tua fronte sempre voltada para o norte
Hoje vermelhos são os meus lábios
Não mais sedentos de teus beijos e afagos
Quando em noite de lua
A minh´alma fundia-se a tua
A minh´alma fundia-se a tua
Vermelho é o vinho que te embriaga
A pimenta que te desperta a paixão,
E o desejo que te consome
Dilacera a mente e a alma,
que jamais alcançará novamente o meu coração
Elô Araújo
Bom dia Elô, texto irado este.
ResponderExcluirTaí, gostei.
Abraços, saúde e paz interior.