domingo, 16 de outubro de 2011

Espelho



Não, eu não sou a insegurança
Você não me conhece
Eu não tenho medo de te amar
O inseguro é você.
Eu sou a insatisfação
Eu sou o seu espelho
Você projeta em mim os seus medos
Assim, tolhe nossos sentimentos
Regra nosso convívio
Dosa o nosso amor
Em gotas homeopáticas
Para garantir a não entrega
Sim, o seu nome é insegurança
Negando seus sentimentos
Reprimindo a entrega
Sempre me colocando em segundo plano.
Eu sou a insatisfação
O amor contido
O desejo não sentido
O que não foi vivido.
Acredite,
Não ficarei assim pra sempre.
Me refaço com o sol,
E as sombras se dissipam.
Assim, vejo com clareza
Que o amor que me negas
Posso encontrar em outra fonte
Amor que satisfaça meus desejos
Que me torne completa
Amor que apague a insegurança
Que você reflete em minh´alma
Então, quando não mais refletires em mim
Serei plena
Serei livre
Serei eu
Simplesmente feliz.

Pati e Diva L.
16/10/2011 às 22:10h

7 comentários:

  1. Pati, que bom que retornamos às parcerias e com um tema que gosto muito:a resiliência. Felizes somos por termos a chance de nos refazer, de recomeçar, apagar e reescrever. Assim é a vida, assim somos nós.

    Adorei!
    Bj
    Diva L.

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  2. Será medo de amar, medo de se entregar inteiro e sem devisões ?

    Felizes são todos quantos sabem dar-se sem reservas e também os que lutam mas sabem refazer-se e viver

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  3. Excelente: auto-confiança e querer sempre um pouco mais: é nosso direito...não é pecado!

    Bj

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  4. "Quando me olho no espelho,
    vejo tudo ao contrário.
    O que direita é esquerda,
    e do meu lado um outro lado.
    Na minha frente,
    está um cara
    que está com outra cara.
    Uma cara que não vejo
    uma cara disfarçada."

    Mailson Furtado

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  5. Esses momentos de insegurança todos nós vivemos pela vida...temos que ter serenidade....beijos de boa semana.

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  6. Adorei o tema, acho que vc leu a minha alma!!!
    Bjussssssss

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  7. Amigos,

    Amar deveria ser simples, mas não é. Despir-se dos muros, grades, barreiras, enfim, de todas as blindagens que construímos ao longo de uma vida, não é simples, não é fácil. É um ato de coragem. A entrega é um ato de coragem.
    Assumir o risco e se despir de nossas certezas arduamente construídas e acreditar que é possível amar e ser feliz.
    Desistir de amar, jamais!

    Um grande beijo,

    Pati

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