Não é veneno
A tua boca
Quando chama a luz do dia
Quando diz que a chama é pouca
Quando ama tão vadia
Se reclama ser tão pouca
A outra boca que esvazia
Quando beija ou abandona
Quando clama entre as chamas quando chia
Quando pia entre as ramas
Quando adoça é como ardia
Não é veneno quando mata
Quando salva e quando adia
Quando louca
Não é veneno a tua boca
Quando é coisa de magia
Quando cobra que se enrosca
Quando água que se afoga
Quando forca que alivia.
A tua boca
Quando chama a luz do dia
Quando diz que a chama é pouca
Quando ama tão vadia
Se reclama ser tão pouca
A outra boca que esvazia
Quando beija ou abandona
Quando clama entre as chamas quando chia
Quando pia entre as ramas
Quando adoça é como ardia
Não é veneno quando mata
Quando salva e quando adia
Quando louca
Não é veneno a tua boca
Quando é coisa de magia
Quando cobra que se enrosca
Quando água que se afoga
Quando forca que alivia.
Zeca Baleiro
AMEI...
ResponderExcluirLinda a poesia...
Profunda e tocante, bem coisa de DIVA meismo ...rsrsrs
Bjoo ♥
D+...Zeca Baleiro é Zeca Baleiro e fim de papo...
ResponderExcluirPela boca que sentimos o sabor da vida, dos beijos e dos amores...
ResponderExcluirDa boca pode sair o veneno e o antídoto.. da boca sai o fel e o mel, mas cuidado com o que você solta, pois as vezes, pode engolí-lo de volta.
como sempre, maravilhoso... do anonimo que viaja numa lingua...
grande abraço e espero você comentando o meu.