domingo, 12 de setembro de 2010

A fábula do avarento!!!

Um avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar secreto do seu jardim.
E todos os dias, antes de ir dormir, ele ia até o ponto, desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro para ver se estava tudo lá.

Ele fez tantas viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há bastante tempo, curioso para saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e sorrateiramente desenterrou o tesouro levando-o consigo.

Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos. Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera.

“Meu ouro! Todo meu ouro!” chorava inconsolável o avarento, “alguém o roubou de mim!” “Seu ouro! Ele estava nesse buraco? Por que você o colocou aí? Por que não o deixou num lugar seguro, como dentro de casa, onde poderia mais facilmente pegá-lo quando precisasse comprar alguma coisa?”

“Comprar!” exclamou furioso o Avarento. “Você não sabe o que diz! Ora, eu jamais usaria aquele ouro. Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer!”

Então, o estranho pegou uma grande pedra e jogou dentro do buraco vazio.“Se é esse o caso,” ele disse, “enterre então essa pedra. Ela terá o mesmo valor que tinha para você o tesouro que perdeu!”

Moral: Uma coisa ou posse só tem valor quando dela fazemos uso.

( Não por acaso fiz essa postagem, ela cabe perfeitamente na vida de um tio meu! rs)

Autor: Esopo

Sobre o autor:

Conta-se que Esopo, o mais conhecido entre todos os fabulistas, nasceu na Grécia, algumas cidades o clamam a hora, mas o local é incerto. Foi escravo de dois senhores, o segundo o tornou livre reconhecendo sua natural dabedoria. Mais tarde tornou-se embaixador, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilónia e o Oriente, morreu em Delfos, por volta do século IV A.C.

Suas fábulas e parábolas são ricas em ensinamentos onde retrata o homem e seu drama existencial, muitas vezes substituindo personagens humanos por animais,vegetais, minerais ou objetos em geral, sempre focando uma intenção moralista.



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