Como não me decifras,
Devoro-te aos poucos,
Sem pressa
Apenas degusto-te gota a gota...
Devoro teus sentidos sem piedade,
Agora os teus olhos só miram os meus,
Tua boca só deseja a minha
Apenas a minha voz escutas
Quando te invado com o meu cheiro,
É o meu corpo que tuas mãos desenham
Devoro teus pensamentos,
Devoro teus sonhos,
Devoro tuas vontades...
Teus desejos,
Teus suspiros,
Teus... Meus!
Meus são teus passos,
Meus são teus sorrisos,
Minhas são tuas juras
Tuas canções,
Teus sapatos,
Teus planos...
Tuas histórias não mais existem
Teus antigos amores e amigos se foram,
Tua identidade tem a minha imagem
Tua família? Apenas eu!
Minhas são as batidas do teu coração...
Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum...
Todas minhas!
Mas, isso não será para sempre!
Se mesmo mergulhando em ti,
Não me entenderes e não me sentires,
Se mesmo assim não me decifrares...
Quem não mais te desejará,
Serei eu!
Diva L.
5 Devaneios:
nossaaaaaa, nosssaaaa mais uma vez noooossssa!!!!
Profundamente inspirador suspirando aqui e acabando de DEVORAR.
M A R A V I L H O S O!!!!!
Andréa
vixe!!! A poetisa mais porreta está fervilhando de emoções!!! Parabéns,diva,por mais um texto gostoso de ver...e de comer!!!
Uauuuu!!!!
E depois de tudo isso,
o que dizer?
Lindo, lindo e finitt rsrs
bjussss
Devorado gosto eu de ser
para que a luz do pensamento
seja a candeia de ter
a fome do terno vento
e desnudar à monotonia
a tristeza da melancolia.
Devorado gosto eu de ser
para fugir ao desgosto
e ter o gosto de lamber
a beleza do mosto
que encontro em cada rosto
que me devore o sentir
o fogo de me sorrir
e assim eu seja
o amor que se deseja.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 08/07/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
depois que devorou o parceiro, manda embora... sei nao, isso ate parece o mundo animal, que a ranha abusa do "aranho e depois devora-o.. mas voltando a realidade, muito lindo...
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