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sábado, 15 de maio de 2010

Roger Hodgson - A Lenda está de volta.

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Martin Bernetti/AFP - 26/2/09
"A maioria quer ouvir canções antigas, que fizeram parte de suas vidas. O que quero é ver as pessoas felizes" - Roger Hodgson, Cantor e compositor"







O tempo é o termômetro ideal para determinar a qualidade de uma canção. Diante disso, Roger Hodgson não tem do que reclamar. São 27 anos desde sua saída do Supertramp. Mesmo assim, no repertório do show que ele vai fazer hoje no Chevrolet Hall, o grosso são as músicas que compôs na época em que esteve à frente do grupo.( Justiça seja feita, o período áureo da banda inglesa).

E a opinião do próprio não é muito diferente. “Estou com 60 anos. Hoje, tocar, que é o que venho fazendo nos últimos oito anos, é o que me interessa. Se for gravar um disco, tenho que parar com os shows por pelo menos três meses. Prefiro tocar uma ou outra nova canção nos shows para quem estiver interessado em saber o que ando fazendo. Mas a maioria quer mesmo é ouvir canções antigas, que fizeram parte de suas vidas. Como tenho grande repertório delas, quando a hora chegar posso gravar novo trabalho. Mas hoje, o que quero é ver as pessoas felizes.”

Então não é difícil adivinhar a seleção deste sábado: Breakfast in America, Dreamer, The logical song, Take a long way home, Give a little bit, It’s raining again, entre outras. A seu lado, Hodgson terá banda de quatro músicos, que se reuniram exclusivamente para a turnê sul-americana. “Gosto de fazer shows mais hoje do que na época do Supertramp”, assume o vocalista que é conhecido pelos fortes agudos. Comenta ainda que a voz não sentiu o peso da idade e que consegue alcançar as mesmas notas de antes.

Ele liderou o Supertramp por 14 anos, deixando a banda depois do lançamento do álbum Famous last words (1983). O primeiro dos quatro álbuns solo que lançou desde então veio um ano mais tarde e Hodgson teve uma produção regular até 2000, quando gravou Open the door. Desde então, nada de material inédito.

Superação No meio disso, sofreu um grande problema de saúde. Depois de uma queda, em 1987, quebrou os dois pulsos. “No hospital, os médicos me disseram que nunca mais poderia tocar. Foram vários meses diante dessa possibilidade e acabei ficando deprimido. Um dia decidi me levantar e ver que aquilo não estava certo. Se eu tinha o dom de fazer música, não poderia ficar aceitando prognósticos médicos. Fui muito determinado, fiz muita fisioterapia e, depois de um ano e meio, pude voltar a tocar.”

Para Hodgson, a única razão para a permanência de suas músicas três décadas depois de gravadas foi a maneira que cada uma foi composta. “Não as escrevi pensando que seriam hits. São apenas canções que vieram do meu coração. São pessoais, têm belas melodias e letras atemporais. O melhor disso tudo é ver o reconhecimento do público. Recebo, por exemplo, cartas de fãs dizendo como Hide in your shell mudou suas vidas. No fim, é isso o que importa”, conclui.
(fonte: site divirta-se)



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