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sábado, 17 de abril de 2010

Ícones da Música Popular Brega - Parte 2

O olhar tímido, o cabelo blackpower e as canções de letras tristes embalaram a geração nos anos 70, fez do mineiro Fernando Mendes, um dos mais requisitados ídolos bregas. O cantor se tornou conhecido com a música "Cadeira de Rodas", que vendeu mais de um milhão de cópias e foi executada nas rádios de todo o país, e também rendeu diversos shows no Brasil e no exterior e participações em variados programas de televisão.

Além de "Cadeira de Rodas" e "A Desconhecida", primeiros grandes sucessos, e "Você Não Me Ensinou a Te Esquecer", Fernando Mendes também teve uma música na novela da TV Globo Duas Vidas de 1976: Sorte Tem Quem Acredita Nela, com arranjo de Hugo Bellard.
A inclusão da música "Você Não Me Ensinou a Te Esquecer", no filme "Lisbela e o Prisioneiro", na voz de Caetano, favoreceu à nova geração conhecer a obra do artista, como também, o seu retorno ao cenário musical, uma vez que, a regravação rendeu uma redescoberta do cantor, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre.


A música também foi indicada para concorrer ao Grammy Latino 2004, rendendo prestígio e reconhecimento à sua carreira. A partir de Caetano, a música ganhou novamente o espaço radiofônico, Bruno e Marrone, Cristian e Half dentre outros, regravaram a canção. A força do romantismo investido na música, juntamente com a grande aceitação do público pela mesma, rendeu ao artista o prêmio da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e o Prêmio Villa Lobos, como o disco mais vendido, em 1979. Ao todo, Fernando Mendes lançou mais de 25 LPs, sendo seis coletâneas, cerca de 20 CDs e um DVD. Atualmente ele continua compondo e se apresentando nos palcos brasileiros.

Uns o classificam como brega, para outros ele é um dos grandes representantes da Jovem Guarda, já que o estilo é o mesmo do Roberto Carlos. Independente do rótulo, sem dúvida Paulo Sérgio de Macedo, ou Paulo Sérgio, foi um dos mais marcantes cantores e compositores da década de 70, cujo romantismo embalou muitos casais apaixonados.

O início da carreira se deu quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani, em 1967, que resultou em contrato imediato. Logo lançaram seu primeiro disco, um compacto simples, que continha as músicas “Benzinho” e “Lagartinha”. O sucesso veio em todo o Brasil, quando as “maldades” surgiram, dizendo que Paulo Sérgio imitava Roberto Carlos. O “Rei”, inclusive, lançaria em seguida um álbum denominado “O Inimitável”. Segundo depoimentos de pessoas próximas de Paulo, ele era um pouco triste, talvez pelo fato de alguns críticos não o terem reconhecido como um cantor bastante pessoal, sem intenção de querer imitar qualquer outro cantor.

Logo, em 1968, veio o segundo compacto e afirmação definitiva, através da melodia “Última Canção”, que vendeu mais de 300.000 cópias, sendo 60 mil só nas primeiras três semanas, o que o transformou em um fenômeno de vendas. Em seguida, era lançado o seu primeiro álbum, onde quase todas as faixas foram sucessos em todo o Brasil. Posteriormente, Paulo Sérgio ingressaria na gravadora Beverly/Copacabana, por meio de um contrato que, segundo o então diretor da companhia, Rosivaldo Cruz, foi um dos maiores já assinados dentre todos os artistas que passaram por aquela gravadora, sendo considerado o maior acontecimento artístico do ano de 1972.


Mesmo com a sua morte prematura, aos trinta e seis anos, em 29 de julho de 1980, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio é lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional, pelos que vivenciaram uma década rica de grandes intérpretes.
IMORTALIZADO - Por indicação do então vereador Almir Guimarães, da Câmara Municipal de São Paulo, uma rua do bairro do Butantã chama-se Paulo Sérgio de Macedo. Em sua indicação, que ocorreu no dia 13 de agosto de 1980, o vereador justificou a homenagem ao grande cantor. Já no dia 15 de outubro, no Diário Ofical do Município”, era designada a rua que leva o nome de Paulo Sérgio, decreto assinado no dia anterior pelo então prefeito Reynaldo de Barros. Foram poucos os cantores brasileiros que em 13 anos de carreira conseguiram formar uma discografia tão variada e tão cheia de sucessos.

Fontes: Wikipédia, Letras.com, Last.fm, sites oficiais dos cantores

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