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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ícones da Música Popular Brega - Parte 1

Os grandes nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, entre outros famosos foram destaque nos anos 70 e, por muitos, classificados como os sons dos intelectuais, das universidades, movimentos e festivais, que faziam de suas canções verdadeiros hinos contra a ditadura. A realidade das classes mais populares era outra, onde o lance era ouvir os representantes da Música Popular Brega, como: Paulo Sérgio, Fernando Mendes, Nelson Ned, Agnaldo Timóteo, Odair José, Barros de Alencar, Nilton César e vários outros que o povão curtia e consagrava.


Acompanhem:

Nilton César natural de Ituitaba (MG), iniciou sua carreira nos anos 60, cantando guarânias e boleros pela gravadora Continental. Sem grande retorno, mudou de repertório para participar do programa Jovem Guarda com a música "Professor Apaixonado".

No final dos anos 60 conseguiu emplacar seus grandes sucessos "Férias na Índia", "A Namorada que Sonhei", "Canção do Motorista" e "Amor, Amor, Amor...". Considerado um dos maiores vendedores de discos da RCA Victor nos anos 70 ao lado de Lindomar Castilho, Carmen Silva, entre outros, alcançou sucesso internacional, com seis discos gravados em espanhol. A música "Lenita", gravada em 1966 foi a primeira canção interpretada por um brasileiro a chegar no topo das paradas argentinas.


Com a chegada da fama, mudou o estilo discreto por roupas mais coloridas e floridas, correntes, cabelos longos e as então famosas costeletas. Alguns sites e blogs registram que o cantor, mesmo tendo mudado de profissão, uma vez que, atua como dono de um posto de gasolina, continua fazendo shows e se apresentando com regularidade, com suas antigas e famosas canções, não somente no Brasil.

Muitos foram os títulos a ele atribuidos: "Bob Dylan da Central Brasil, "o cantor das putas", "o terror das empregadas e, como não podia deixar de ser, o "cantor das pílulas". Odair José foi um dos maiores cantores dos anos 70 e, segundo pesquisadores, ninguém personificou o estilo musical de tal maneira como ele e de suas músicas tão emblemáticas no gênero.

Nascido em Morrinhos - Go em 16 de agosto de 1948, veio para o Rio de Janeiro, iniciando-se como cantor de cabarés, boates e inferninhos. A aproximação com o "mundo marginal" veio a influenciar em seus trabalhos posteriores. A carreira profissional deu início pela gravadora CBS em 1970, no entanto, só dois anos depois explodiu com a canção "Eu vou tirar você desse lugar". A canção causou furor entre os mais conservadores, gerando assim, tamanha polêmica que o obrigou a mudar de gravadora.

Já na concorrente Polydor, viveu sua fase de maior sucesso. O disco "Odair José", lançado em 1973 foi o mais vendido e, entre as canções, o mega e polêmico sucesso "Uma vida só" ou "Pare de tomar a pílula", como ficou conhecida. Censurada, a música consagrou o cantor entre as classes populares do Brasil, o transformando num ídolo de toda a sua geração.


Depois de mudar para a RCA Victor em 1977, o cantor gravou a ópera-rock "O Filho de José e Maria, em que simplesmente recontava a Bíblia e a história de Jesus Cristo por ele mesmo. O fracasso comercial foi imenso, o que o fez voltar para o velho estilo romântico-cafona. Os anos 80 e 90 não foram dos melhores para os cantores desta geração, no entanto, desde o ínicio de 2000, intérpretes consagrados e de estilos bem diferentes do Odair, têm mostrado o quanto admiram o artista, gravando antigos sucessos. São eles: Zeca Baleiro, Pato Fu, Mundo Livre S/A Paulo Miklos, entre outros.


Fontes: Jovem Guarda Brega, Wikipédia, Café Holandês

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