Maria Bonita nasceu em 1911. Um dia do ano de 1930, passando por Jeremoabo, na Bahia, Lampião deparou-se com Maria Déia, uma jovem de 19 anos, de cabelos e olhos escuros e dentes tão brancos que chegavam a brilhar.
Com o consentimento da mãe, que não gostava do marido da filha - Maria já era casada -, ele a levou para o sertão. Admirado com a beleza dela, passou a chamá-la de Maria Bonita. Formaram o casal mais temido do sertão.
Reza a lenda que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, tinha um harém de 17 moças, como uma espécie de califa do sertão. Mas a verdade é que só Maria Bonita teve o coração do temido rei do Cangaço, um homem que matava e roubava pelos confins do Nordeste nos anos 20 e 30.
Ela morreu cedo, mas viveu o suficiente para tornar-se um dos mais célebres personagens da História do Brasil. Sua rotina incluía tarefas como pegar em armas e fugir da polícia. A história conta que só ela era capaz de domar a crueldade do Rei do Cangaço. Ficaram juntos até o fim e morreram numa emboscada armada pela polícia, em 1938.
Helena de Tróia e Páris Tela de David Jacques Louis (1748-1825).
Na mitologia grega, Helena filha de Zeus e de Leda, possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu, rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta.
Segundo o poeta-épico, Homero, a Guerra de Tróia que durou sete anos, foi motivada pelo rapto de Helena, por Páris, príncipe de Tróia. Os chefes gregos, solidários com Menelau, organizaram uma expedição punitiva. Após a morte de Páris em combate, Helena casou-se com seu cunhado Deífobo, a quem atraiçoou quando da queda de Tróia, entregando-o a Menelau, que retomou-a por esposa. Juntos voltaram a Esparta, onde viveram até a morte. Foram enterrados em Terapne, na Lacônia.
Após a morte de Menelau, diz ainda outra versão, Helena casou-se com Aquiles e viveu nas ilhas Afortunadas. Helena de Tróia foi adorada como deusa da beleza em Terapne e diversos outros pontos do mundo grego. Sua lenda foi tomada como tema de grandes poetas da literatura ocidental, de Homero e Virgílio a Goethe e Giraudoux.
Roxana, era filha do aristocrata bactriano Oxyartes e foi a primeira das duas esposas de Alexandre, o Grande. O ano do seu nascimento
permanece incerto, mas admite-se que tenha sido antes de 347 a.C.
Alexandre e Roxana, por Pietro Antonio Rotari, (1756).
Foi capturada pelas tropas de Alexandre no curso da conquista da Sogdiana, casando-se com o conquistador em 327 a.C. O casamento se deveu a motivos políticos, mas os autores antigos mencionam que Alexandre teria se apaixonado por ela.
Roxana acompanhou Alexandre em sua campanha à Índia (326 a.C.) e, após a morte do esposo (323 a.C.), deu-lhe um filho póstumo, Alexandre Aigos, nascido na Babilônia.
Ela e seu filho tornaram-se vítimas das intrigas políticas entre os generais de Alexandre que disputavam a herança do império. Por algum tempo, os dois ficaram sob a proteção da rainha-mãe, Olímpia do Épiro, mas quando esta foi morta (316 a.C.), sua sorte foi selada. Colocados sob a custódia de Cassandro, ambos seriam assassinados em 309 a.C.
Nota: Post baseado na música "Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor", de Zé Ramalho e Otacílio Batista, indicado por Andréa1. Obrigada Déa. Que venham outras indicações.
Fontes: Wikipédia, Portal São Francisco, Infopédia
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