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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A luz que nunca se apaga!!!

Desde os primeiros acordes improvisados de That's all right mama, até os dias de hoje sua voz nunca se calou. Elvis Presley conseguiu um feito que até hoje não foi superado por nenhum outro cantor, fez sucesso em quatro estilos distintos da música, mas foi com o rock n' roll que ele ganhou título de rei.

Em 8 de janeiro de 1935 nasce Elvis Aaron Presley na pequena cidade de East Tupelo (Mississipe), único sobrevivente ao parto de uma dupla de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936.

Esse triste fato ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Isso criou um vínculo entre Elvis, a música negra e a música gospel, pela influência de sua mãe, através da igreja Assembléia de Deus.

Sua Carreira musical começou em 1954 e foi finalizada em 1977, tendo durado por 23 anos. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis.

O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários norte americanos e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra o rock, "filho" também do R&B era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante.

Por insistência, perseverança e talento, um branco com voz de negro conseguiu unir as culturas, quebrar preconceitos, tabus e se tornar um ícone cultural até os dias de hoje e através de gerações jamais será esquecido.

2 Devaneios:

Elô Araújo disse...

Ainda ontem li em um jornal um texto que começava com a seguinte frase:"Se Elvis realmente não morreu, que apareça para celebrar seus 75 anos, comemorados amanhã". Vocês devem concordar, que não merece comentário. Mesmo os que não simpatizam com o som produzido por ele, tem que admitir a importância e contribuição do rei do rock. A história da música, não só do rock, viveu fases distintas antes de depois de Elvis. A voz melodiosa, o sorriso maroto e sedutor, a ousadia em dançar mexendo os quadris, o que pra época era um verdadeiro "pecado", desafiou preconceitos dos diversos segmentos conservadores americanos, e o firmou como único. Elvis desafiou fazer diferente e fez. Tal ousadia o eternizou. E o que mais? Então...Elvis não morreu!
Lindo texto, Kau. Parabéns!

Karla disse...

parabéns a vc tbm Lali , escolheu todas as músicas dele que eu gosto

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