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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Muito prazer, eu sou Arnaldo Antunes!

1960 - Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho nasce no dia 2 de setembro, em São Paulo, SP, Brasil, filho de Arnaldo Augusto Nora Antunes e Dora Leme Ferreira Antunes. Arnaldo, o quarto do sete filhos do casal, tem como irmãos Álvaro, Maria Augusta (Uche), José Leopoldo (Léo), Cira, Sandra e Maria Renata.


1967 - Entra no Colégio Luís de Camões e lá estuda até o segundo ano do ginásio. • Torce para o Santos Futebol Clube (até hoje).

1973 - Muda para o colégio de aplicação da PUC SP, o São Domingos, no bairro de Perdizes. • Passa a gostar de ir a escola e a ter interesse pelas linguagens artísticas de forma geral. • Começa a desenhar e a fazer os primeiros poemas.

1975 - Entra no Colégio Equipe, que desenvolve forte trabalho de arte-educação. Serginho Groissman está a frente da programação musical do Centro Cultural do Equipe, que apresenta shows de artistas como Nelson Cavaquinho, Cartola, Clementina de Jesus, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros. • No Equipe tem aula de cinema, e realiza Temporal, um super 8 de ficção, com 40 minutos de duração. • Conhece Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Ciro Pessoa, Nando Reis e Marcelo Fromer, que também estudam no Equipe. • Começa a compor bastante com Paulo, que é da mesma classe. Dos Titãs, só o Bellotto e o Charles não estudaram no Equipe. • Do 2º para o 3º ano publica a novela CAMALEÃO, impressa na gráfica da escola.

1978 - Começa a cursar Letras na Universidade de São Paulo (USP).

1979 - A família muda-se para o Rio de Janeiro, e Arnaldo vai junto, transferindo a faculdade para a PUC-RJ. • Realiza, com um grupo de cinema da faculdade o super 8 experimental Jimi Gogh, de 15 minutos, com quadros de Van Gogh e música de Jimi Hendrix.

1980 - Seus pais continuam morando no Rio, mas Arnaldo resolve voltar para São Paulo, para onde se muda com Go, sua primeira mulher, com quem fica casado por sete anos. • Por uns dois anos, eles moram na casa do artista plástico José Roberto Aguilar, com quem realizam diversas performances, até a formação da Banda Performática. Apresentam-se em diversos eventos no MAM (RJ), Pinacoteca do Estado (SP), Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo (SP), Galeria São Paulo (SP), Teatro da Fundação Getúlio Vargas (SP), Paulicéia Desvairada (SP), Parque Lage (RJ), entre outros. Nas performances, Arnaldo, com uma mala cheia de objetos, canta, toca percussão e inventa situações nonsenses, como pentear discos, bater panelas ou jogar livros para o alto. • Escreve e produz com Go, artesanalmente, pequenos livros impressos em xerox: A FLECHA SÓ TEM UMA CHANCE, e DEU NA CABEÇA DE ALGUÉM UMA ÁRVORE, UM PIANO E MUITAS GALINHAS. • Edita com Beto Borges e Sergio Papi a revista Almanak 80. • Compõe intensamente com Paulo Miklos, que também faz parte da Banda Performática. Os dois inscrevem a música Desenho no Segundo Festival da Vila Madalena. Com outra parceria composta com Paulo, A Menor Estrela, Arnaldo ganha o prêmio de melhor letra no Festival de Música da FAAP.
1981 - Edita com Beto Borges, Sergio Papi e Nuno Ramos a revista Kataloki (Almanak 81). • Arnaldo e Paulo Miklos chamam o Trio Mamão (formado por Toni Belloto, Branco Mello e Marcelo Fromer) mais Nuno Ramos, Sérgio Britto, Ciro Pessoa, Fausto Fawcett e outros para participarem da gravação da Fita das musas, que foi lançada no Bar Terceiro Mundo em São Paulo. • Arnaldo segue escrevendo e compondo. • Participa dos vídeos Kataloki, realizado por Walter Silveira especialmente para o lançamento da revista, e Sonho e contra-sonho de uma cidade, de Aguilar. • Canta no evento A idade da pedra jovem, na Biblioteca Mário de Andrade, show que marca a estréia de Arnaldo, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto, entre outros, num mesmo palco.

1982 - Os Titãs do Ieiê apresentam-se pela primeira vez, no Teatro Lira Paulistana e no Sesc Pompéia, em São Paulo, com nove integrantes: Arnaldo (vocal), Paulo Miklos (vocal e sax), Sérgio Britto (vocal e teclado), Branco Mello (vocal), Nando Reis (baixo e vocal), Ciro Pessoa (vocal), Marcelo Fromer e Tony Bellotto (guitarras) e André Jung (bateria). • Aguilar e Banda Performática gravam seu primeiro LP, pelo selo independente Neon Fonográfica. • O grupo segue por dois anos fazendo shows em casas como Napalm, Rose Bombom, Madame Satã, Radar Tantan, Circo Voador (RJ), entre outros. Apresentam-se em programas de TV como Fábrica do Som e Paulicéia Desvairada. • Arnaldo e Go fazem a exposição Caligrafias, na Galeria Cultura, em São Paulo, onde apresentam, na inauguração, a ópera performática A espada sinfônica, com vários convidados. Realizam também performances na Pinacoteca do Estado, Defeitos cônicos, na Livraria Belas Artes, Noite de performance: epicaligráfica, no Sesc Pompéia, Robôs efêmeros, entre outras. • Arnaldo monta com Paulo Miklos, Go e Nuno Ramos o grupo Os intocáveis, que toca no Teatro Lira Paulistana e com o qual apresenta pela primeira vez a canção Bichos escrotos, com participação especial de Nando Reis. • Nesse ano, pela primeira vez, canções de Arnaldo são gravadas por outro intérprete — Belchior inclui em seu disco Paraíso as canções Estranheleza, de Arnaldo, e Ma, uma parceria dele com Aguilar e Nuno Ramos.

Fonte: Site oficial do Arnaldo Antunes
As fotos não obedecem a ordem cronológica.

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